para nos dias frios me enroscar
em seu pescoço;
Eu queria ser uma gatinha
para lentamente me enroscar
em suas pernas;
Eu queria ser sua xícara de café
para deliciosamente me enroscar
em sua boca;
Eu queria ser uma caneta
para poeticamente me enroscar
em suas mãos;
Por ironia do destino, dos deuses,
quem sabe,
eu sou um ser em metamorfose. Me
transformo, me deformo, me enrosco, me descontrolo, só não me conformo...
Por ironia dos astros, de Vênus,
quem sabe,
eu sou um ser em transmutação.
Feiticeira, faceira, posso ser também poeira!
(Nathally Amariá)